Ressuscite cucos, carrilhões, e afins

Relógios antigos podem sobreviver ao tempo e voltar à ativa. Quem garante é o mineiro Baltazar Joaquim de Paula, 53, dono do Centro dos Relógios antigos.
No ramo a 23 anos, De Paula diz que uma revisão geral de três em três anos é o melhor remédio para manter as engrenagens em ordem. “Mas relógio é como carro” ensina. ”Enquanto está funcionando, ninguém manda arrumar.
Além de revisar e consertar modelos antigos ou novos – nacionais e importados –, a casa troca peças de cucos, de carrilhões (que marcam a hora com música) e de relógios de parede, de mesa de pulso e de bolso.
Se os componentes originais estiverem muito gastos, o Centro confecciona peças novas, sob medida. No caso dos relógios maiores, difíceis de transportar, um funcionário da loja vai até a casa do cliente. Os consertos levam oito dias, em média.